2.17.2013

BEELZEBUB



Para quem não conhece, farei uma pequena resenha sobre Beelzebub, um mangá com uma temática de certa forma simples, mas que me chamou a atenção pela criatividade do enredo (mais do que puramente pela pancadaria).


Tudo começa quando somos apresentados ao jovem delinquente Oga Tatsumi, badboy brigão do colégio, curte uma treta, mal educado, péssimas notas. O típico modelo de personagem mal encarado que logo no início desperta uma certa admiração por parte do leitor (justamente por fazer o papel de herói anti-herói).
Certo dia, após um a aula, Oga fora ‘convocado’ à participar de um duelo, às margens de um rio próximo de onde estudava.
Resolvendo a treta de forma rápida e simples - tentando afogar o inimigo -, se depara com uma cena estranha. Um homem alto e musculoso boiava nas águas com uma flecha cravada no peito.

Oga pensa duas vezes e resolve ajudar o cara. Quando o puxa para fora do lago, algo impressionante acontece: O homem ferido se abre ao meio (estilo kinder ovo) e de dentro dele sai um bebê!!!
Isso mesmo, um bebezinho, que ‘gruda’ em Oga.
O ser que estava aparentemente ‘morto’, se recupera e diz ser um demo. Conta ao jovem que aquele bebê é o filho do Rei Demônio, que o enviou para o nosso planeta com o intuito de que Beel (o bebê) pudesse destruí-lo. (Na verdade o próprio Rei Demonio queria destruir a Terra, entretanto anda sempre muito ocupado cuidando do Meikai e por não ter tempo, decidiu mandar o filhote fazer o serviço pesado). 

Ao saber da históriam Oga tenta se desvencilhar do pequenino, mas percebe da maior forma possível que não há como. Beel enxergou uma força muito grande nele e por isso fez um contrato com o humano. Nesse contrato, uma marca surge na mão de Oga e essa marca não permite que Beel fique mais de 15 metros de distância de si, se ficar, o humano morre.
Então para tentar fazer o pivete sair do seu pé, ele passa a buscar alguém que seja mais poderoso que ele, mas isso não é tão fácil assim, pois o pequeno Beel também tem que gostar dessa pessoa e ele não curte muito outras pessoas que não sejam o próprio Oga.

Furuichi é amigo do nosso valentão do colégio, é o primeiro a saber de toda a situação em que Oga foi envolvido. De início não acredita muito, mas as circunstâncias o fazem crer que a realidade é mais complicada do que se pode imaginar. É o alívio cômico da história, sempre se dando mal em todos os sentidos que se possa imaginar (tendo sua casa destruída, apanhando sem merecer, seus pais achando que ele é gay e por aí vai).

Pouco depois, surge Hilda, a babá de Beel, que tem a missão de protege-lo de todo mal. Vinda do mundo dos demônios, é extremamente forte. De início tenta matar Oga, mas depois percebe que isso não é possível e para ficar próxima de Beel passa a morar em sua casa. Os Tatsumi acham que é esposa de seu filho.No começo é uma personagem muito chata, mas depois se mostra preocupada com os humanos, pois Beel nutre um sentimento especial por muitos deles.Passa a ajudar nosso herói em vários momentos importantes.



Eis o início das aventuras de nosso herói (ou seria anti-herói), que junto de seus amigos passa a se meter em grandes confusões.

Em questões de pancadaria, de fato, ela rola solta durante toda a trama, sempre surgindo novos personagens interessantes. Muitos deles aparecem como integrantes de “máfias escolares”, que buscam arrumar altas tretas com Oga para ver quem é o mais poderoso. Em certos momentos eles estão ajudando o protagonista e em outros estão querendo atrapalhar seus planos. O desinteresse desses caras, por fazer parte de um lado específico é o que torna a história engraçada em vários momentos.

Vale a pena conferir a confusão em que Oga foi envolvido, em que deve treinar dia e noite para se tornar mais forte e derrotar os demônios malignos que tentam destruir a Terra, cuidar de um bebê que nem ao menos é seu filho, brigar com uma moça que todos pensam ser sua esposa e de vez em sempre lutar no final da aula contra uns caras que aparecem só para isso.

BEELZEBUB RECOMENDO!


Para ler o mangá online:








Nenhum comentário:

Postar um comentário