5.01.2014

Pluto



A reinterpretação, da obra do Tezuka (AstroBoy), pelas incríveis mãos do Naoki Urasawa (Pluto), é extraordinária.

Diferentemente da primeira, que fora feita para o público mais infantil, Pluto se aprofunda muito nas questões emocionais entre robôs mais tecnologicamente evoluídos, com AI perfeitas, que se questionam o motivo de serem usados por seres humanos para guerrear, sendo que eles nem ao menos sentem ódio (ou será que também sentem?).

Urasawa destrincha princípios éticos e morais (robôs não são seres humanos, portanto devem servir aos seus senhores; eles são simplesmente objetos, sucata, devem ser explorados e descartados quando não prestarem mais. Seria isso correto?), racionais e emocionais, questionamentos e impasses sobre o que viria a ser o certo e o errado em uma sociedade divida. Partindo sempre de diversos pontos de vista.
Num contexto geral, o que é certo para um, pode não ser certo para outrem, tudo depende de suas vivências e forma de pensar.

Numa sociedade evoluída ao ponto de ter humanos e robôs convivendo e interagindo naturalmente, seria possível que, apesar de existirem leis e normas de fabricação, que não permitam que esses mesmos robôs matem seres humanos, eles possam cometer algum crime? E se bugarem? Humanos em contrapartida podem fazer o que quiserem com os robôs? Todos fazem parte de uma 'humanidade' que não é só composta por pessoas, mais também ciborgues, androides, uma humanidade também humanoide...

Pluto pra mim, é uma obra de arte, que merece ser lida não só uma ou duas vezes, pois se buscarmos enxergar mais a fundo, engloba muitos assuntos que estão acontecendo agora mesmo, estão no nosso dia-a-dia, por mais que a Inteligência Artificial não esteja tão presente no nosso cotidiano e que precisam apenas, de um pouco mais de atenção.



6.01.2013

One Piece, o amanhecer de uma nova aventura.


“Eis algumas coisas que jamais podem ser impedidas... um proposito herdado, o sonho de uma pessoa e a transição de uma época. Enquanto o ser humano procurar por respostas para a liberdade, essas coisas jamais serão impedidas... Jamais”.

- Gol D. Roger, “O Rei dos Piratas”.  





One Piece é uma série de mangás criada por Eiichiro Oda e publicada semanalmente pela revista japonesa Weekly Shōnen Jump desde 1997, atualmente conta com 68 volumes e mais de 700 capítulos, sendo o mangá mais vendido no mundo (mais de 300 milhões de copias vendidas). A série ganhou uma versão em anime em 1999, produzido pela Toey, premiadíssimo estúdio de animação que assina também por outras grandes obras como Dragon Ball, Hajjime no Ippo e Reborn, a versão animada conta atualmente com mais de 590 episódios e é Top 5 de audiência na televisão nipônica, concorrendo com famosos programas da TV japonesa.

O enredo de inicio parece bem simples, em um mundo fictício existiu um grande pirata que conquistou todos os mares do mundo, seu nome é Gol D. Roger, este pirata conquistou tudo que um homem deseja; fortuna, fama e poder, ele ficou conhecido como “O Rei Dos Piratas”. Ao ser capturado pela Marinha foi condenado a morte pelos seus feitos, suas ultimas palavras antes de morrer inspiraram homens do mundo inteiro a se lançarem ao mar. “O meu tesouro? Podem ficar com ele, se quiserem... mas vão ter que procurá-lo. Deixei nele tudo o que vocês podem querer deste mundo”. Assim em busca do “One Piece” o mundo entrou na Grande Era dos Piratas.

Vinte anos após os acontecimentos surge o personagem principal dessa historia, seu nome é Monkey D. Luffy, um garoto de 17 anos que tem como grande marca o seu Chapéu de palha o qual trata como seu grande tesouro, este chapéu foi lhe dado pelo homem que salvou sua vida na infância, um grande pirata que lhe entregou o chapéu como sinal de uma promessa de que Luffy se tornaria um grande pirata no futuro e quando isso acontecesse voltariam a se encontrar e o chapéu seria devolvido, inspirado por essa promessa, Luffy sai pelo mundo em busca de companheiros e muitas aventuras e com o sonho de se tornar o novo rei dos piratas, no decorrer da historia o garoto vai fazendo grandes amigos que através de objetivos totalmente diferentes vão se unindo e unindo todos os seus sonhos vão atrás do lendário One Piece.

A historia se passa então com Luffy e seus companheiros navegando pelo mundo atrás de aventuras, durante a viajem os “Mugiwaras” como são conhecidos os tripulantes do bando do Chapéu de Palha, se deparam com situações inimagináveis, algumas tristes e tensas, outras absurdamente idiotas e inusitadas, Oda consegue equilibrar muito bem esses momentos cômicos e dramáticos, criando aventuras épicas e muitas das vezes inesquecíveis para os leitores, que com o tempo descobrem que a linearidade da historia não é tão simples como parece, e a expansão da historia junto com o desenvolvimento da trama vai deixando cada vez mais pontas sobre o que realmente é o mundo de One Piece e sobre o próprio One Piece despertando a curiosidade e prendendo cada vez mais o leitor a historia.

O Autor consegue tratar de alguns temas vigentes a nossa sociedade também de uma maneira leve, porém concisa, como a pobreza, o preconceito étnico, a opressão dos mais poderosos sobre os mais fracos e tantos outros questionamentos que nos leva a reflexões sobre situações corriqueiras da vida real. A historia também traz grandes lições para a vida, sempre inspirando o leitor a buscar seus sonhos, a liberdade e a felicidade esses ideais são perseguidas intensamente pelos personagens no universo de One Piece onde diferente de outras obras, não existe uma separação entre o bem ou o mal, cada personagem assim como na vida real, busca seu objetivo de acordo com suas vivencias e convicções. 

Um dos grandes pontos fortes de One Piece é o desenvolvimento dos personagens, o autor consegue desenvolver muito bem características físicas e psicológicas nas personagens, não apenas dos protagonistas, mas também aos vilões e personagens secundário, proporcionando assim ao leitor um grande leque de personagens que contribuem de maneira muito significativa a historia. Sendo o grande ponto forte da trama de One Piece. Há varias referencias a grandes personalidades do mundo e a grandes piratas que realmente existiram em seus personagens.

Há também assim como em todas as grandes obras pontos fracos, o principal deles é o tempo decorrido entre o inicio da historia até o momento que se encontra a aventura, o tempo decorrido durante esses 16 anos que one piece é publicado é de apenas dois anos e meio, tempo muito curto e contraditório, diante de todas as aventuras vividas, alguns furos na linearidade da história são encontrados também, mas nada que atrapalhe os pontos altos da historia, que fazem do Mangá, um dos mais marcantes de todos os tempos.


A animação segue de maneira muito fiel ao mangá, contendo pouco mais de 70 episódios fillers (episódios que não existem na obra original) numero muito pequeno em relação à quantidade de episódios já produzidos, o que torna o anime mais atrativo e receptivo ao publico, a trilha sonora da animação é extremamente bem feita e marcante a musica “We Are!” tema da primeira abertura do desenho, se tornou a musica mais tocada de todos os tempos no Japão, e marcando fortemente o anime até hoje. A animação expandiu o sucesso de One Piece para o continente europeu onde é presença forte na Itália, França e Espanha; Já na América o sucesso não foi o mesmo do resto do mundo, a detentora dos direitos sobre o anime aqui é a 4kids, e ela conseguiu o que até então era inimaginável, estragar One Piece.





 A empresa de animação americana saiu censurando as cenas do anime desenfreadamente, deixando o desenho com um aspecto extremamente infantil e bobo, conseguindo até mesmo alterar partes importantes no rumo da trama deixando assim ela sem logica, a censura foi de aspectos mais bobos como trocar a bebida alcoólica por sucos e armas por armas de brinquedos, até transformar uma baleia cujo papel na historia se torna mais importante no decorrer dos fatos, em uma montanha, isso e mais muitas coisas foram modificadas, sem uma explicação plausível aos fãs, baixando muito a qualidade do desenho e o tornando pouco atrativo. Porém a imagem de One Piece no Brasil começa a ser modificada graças a editora Pannini que comprou os direitos do Mangá e vem desde 2012 publicando a obra de maneira muito parecida com a original obtendo grandes recordes de vendas e ganhando prêmios.

One Piece é uma obra que consegue trazer muito bem conceitos de amizades, sonhos, aventuras e muita diversão e emoção, tanto em crianças e adultos. Chegando a 16 anos de publicação o autor da série Eiichiro Oda afirmou recentemente que a historia está apenas na metade e que a previsão é que termine em 2025, ou seja, teremos mais 12 anos no mínimo de aventuras dos piratas mais queridos da historia dos mangás, sem duvidas batendo mais recordes e atraindo cada vez mais leitores e fãs no decorrer dos anos.






2.17.2013

BEELZEBUB



Para quem não conhece, farei uma pequena resenha sobre Beelzebub, um mangá com uma temática de certa forma simples, mas que me chamou a atenção pela criatividade do enredo (mais do que puramente pela pancadaria).


Tudo começa quando somos apresentados ao jovem delinquente Oga Tatsumi, badboy brigão do colégio, curte uma treta, mal educado, péssimas notas. O típico modelo de personagem mal encarado que logo no início desperta uma certa admiração por parte do leitor (justamente por fazer o papel de herói anti-herói).
Certo dia, após um a aula, Oga fora ‘convocado’ à participar de um duelo, às margens de um rio próximo de onde estudava.
Resolvendo a treta de forma rápida e simples - tentando afogar o inimigo -, se depara com uma cena estranha. Um homem alto e musculoso boiava nas águas com uma flecha cravada no peito.

Oga pensa duas vezes e resolve ajudar o cara. Quando o puxa para fora do lago, algo impressionante acontece: O homem ferido se abre ao meio (estilo kinder ovo) e de dentro dele sai um bebê!!!
Isso mesmo, um bebezinho, que ‘gruda’ em Oga.
O ser que estava aparentemente ‘morto’, se recupera e diz ser um demo. Conta ao jovem que aquele bebê é o filho do Rei Demônio, que o enviou para o nosso planeta com o intuito de que Beel (o bebê) pudesse destruí-lo. (Na verdade o próprio Rei Demonio queria destruir a Terra, entretanto anda sempre muito ocupado cuidando do Meikai e por não ter tempo, decidiu mandar o filhote fazer o serviço pesado). 

Ao saber da históriam Oga tenta se desvencilhar do pequenino, mas percebe da maior forma possível que não há como. Beel enxergou uma força muito grande nele e por isso fez um contrato com o humano. Nesse contrato, uma marca surge na mão de Oga e essa marca não permite que Beel fique mais de 15 metros de distância de si, se ficar, o humano morre.
Então para tentar fazer o pivete sair do seu pé, ele passa a buscar alguém que seja mais poderoso que ele, mas isso não é tão fácil assim, pois o pequeno Beel também tem que gostar dessa pessoa e ele não curte muito outras pessoas que não sejam o próprio Oga.

Furuichi é amigo do nosso valentão do colégio, é o primeiro a saber de toda a situação em que Oga foi envolvido. De início não acredita muito, mas as circunstâncias o fazem crer que a realidade é mais complicada do que se pode imaginar. É o alívio cômico da história, sempre se dando mal em todos os sentidos que se possa imaginar (tendo sua casa destruída, apanhando sem merecer, seus pais achando que ele é gay e por aí vai).

Pouco depois, surge Hilda, a babá de Beel, que tem a missão de protege-lo de todo mal. Vinda do mundo dos demônios, é extremamente forte. De início tenta matar Oga, mas depois percebe que isso não é possível e para ficar próxima de Beel passa a morar em sua casa. Os Tatsumi acham que é esposa de seu filho.No começo é uma personagem muito chata, mas depois se mostra preocupada com os humanos, pois Beel nutre um sentimento especial por muitos deles.Passa a ajudar nosso herói em vários momentos importantes.



Eis o início das aventuras de nosso herói (ou seria anti-herói), que junto de seus amigos passa a se meter em grandes confusões.

Em questões de pancadaria, de fato, ela rola solta durante toda a trama, sempre surgindo novos personagens interessantes. Muitos deles aparecem como integrantes de “máfias escolares”, que buscam arrumar altas tretas com Oga para ver quem é o mais poderoso. Em certos momentos eles estão ajudando o protagonista e em outros estão querendo atrapalhar seus planos. O desinteresse desses caras, por fazer parte de um lado específico é o que torna a história engraçada em vários momentos.

Vale a pena conferir a confusão em que Oga foi envolvido, em que deve treinar dia e noite para se tornar mais forte e derrotar os demônios malignos que tentam destruir a Terra, cuidar de um bebê que nem ao menos é seu filho, brigar com uma moça que todos pensam ser sua esposa e de vez em sempre lutar no final da aula contra uns caras que aparecem só para isso.

BEELZEBUB RECOMENDO!


Para ler o mangá online:








1.24.2013

HANAKIMI (Hanazakari no Kimitachi E)




Hanazakari no Kimitachi E, popularmente conhecido como HanaKimi, é um mangá shoujo, que terminou em 2004 contendo 23 volumes encadernados. Foi publicado na revista Hana to Yume (a mesma de Fruits Basket) pela mangaká Nakajo Hisaya.
Tem como base narrativa, a história da jovem Ashiya Mizuki, fã de esportes, que sai de seu país de origem (Estados Unidos) e vai estudar no Japão, tudo para realizar o seu sonho de conhecer o seu atleta favorito, Sano Izumi.
A história por si só, poderia ser considerada de certa forma clichê, entretanto quebra diversos tabus no mundo dos shoujos, primeiramente por sua personagem principal ser uma garota e somente poucas pessoas saberem disso.

O começo:

Aos 13 anos, Mizuki (meio japonesa, meio norte-americana), foi passar uma temporada de férias com a família no Japão. Enquanto assistia um campeonato esportivo, se deparou com a bela imagem de um garoto participando de um torneio de salto em altura. A forma com a qual o jovem, chamado Izumi Sano,  saltava, fez com que Mizuki realmente se interessasse pelo esporte, pois a leveza de seu salto, a fascinou.
Disposta a tudo para vê-lo saltar, passou a seguir sua carreira de todas as formas possíveis, comprando revistas esportivas, fazendo recortes em jornais, procurando fotos, vendo vídeos... Esperou chegar a idade de entrar no colegial e deu aos seus pais a notícia de que gostaria de estudar no Japão. Seus planos eram de entrar no mesmo colégio em que Sano estuda, o colégio Osaka.

No entanto, existe um pequeno grande problema, o colégio Osaka, é só para garotos.

Aí começa a aventura da nossa jovem heroína!

Consegue enfim ser admitida no colégio e antes de viajar, pede à sua melhor amiga, Julia, para que corte suas grandes mechas de cabelo. Unindo o cabelo curto, à sua estatura pouco desenvolvida e roupas masculinas, inicia a sua vida em Osaka.

Chegando à escola, Mizuki se depara com Sano e a princípio, percebe que o mesmo não vai muito com a sua cara. E para melhorar (ou não) a sua situação, recebe a notícia de que foi designada a ficar no mesmo quarto que o rapaz. Com esse incidente, descobre que por algum motivo, ele parou de saltar e torna sua missão pessoal, fazer o possível para motivá-lo a voltar para o esporte.

Já Sano, logo de início, descobre acidentalmente que Mizuki é uma garota, mas não conta para ninguém, pois deseja saber o que a motivou á entrar numa escola só para garotos. Por sua vez, também passa a protegê-la, sempre que ela entra em alguma confusão em que a sua verdadeira identidade possa correr algum risco. Em outras palavras, ele passa a ajudá-la a guardar seu segredo, sem que ela saiba de nada.


O colégio:

O colégio Osaka é dividido em 3 dormitórios:

Dormitório A: Onde só residem os atletas;
Dormitório B: Que é misto entre atletas e alunos comuns;
Dormitório C: Só artistas o habitam.

Mizuki e Sano tem seu quarto no conjunto de dormitórios B, já que Sano parou de saltar e Mizuki não entra no colégio com bolsa de atleta (mesmo ela sendo uma excelente corredora).

É interessante ressaltar outros personagens do dormitório B, que se tornam amigos e, como não sabem do segredo da garota, as vezes sem querer, fazem coisas que podem prejudicá-la de alguma forma. Eles são:

Nakatsu: Jogador do clube de futebol, não é muito bom nos estudos. Quando encontra Mizuki pela primeira vez, a convida para participar de uma partida, onde, de forma não intencional, acaba machucando-a. A partir desse momento, tenta se redimir por seu “pecado” e diz que fará de “Ashiya o seu melhor amigo”.  Acaba de apaixonando por Mizuki e começa achar que é gay. É muito engraçado ver os conflitos emocionais de Nakatsu, que demonstra sua confusão de várias formas possíveis, ora aceitando o fato de ser “gay”, ora dizendo que isso é errado e não pode amar seu amigo.



Nanba: Nanba é o veterano, senpai dos demais personagens. Por conta de sua inteligência, convicção e de obter o dom do diálogo, é líder do dormitório B. Muito gentil, faz o que pode para ajudar os seus kouhais (alunos mais jovens) a superar dificuldades e sempre que alguém precisa de algo, se propõe a ajudar, um verdadeiro chefe. Torna-se amigo de Mizuki, pois a acha “um garoto muito interessante”.




Kayashima: Colega de quarto de Nakatsu, tem o dom de ver fantasmas e de vez em quando faz alguns trabalhos como exorcista, curandeiro, fotógrafo de almas e etc.


E por final, outro personagem que vale muito a pena ressaltar:



Dr. Umeda: Umeda é o médico do colégio e tio de Nanba. Extremamente mal humorado, vive fumando e sempre que pode fazer alguma coisa para causar medo nos alunos do colégio, ou até mesmo maltratá-los, faz sem pestanejar. Desvenda a identidade de Mizuki no mesmo dia que Sano, ao descobrir os verdadeiros motivos da garota tem, para estar naquele lugar, não hesita em ajuda-la, pois acha sua causa  de certa forma, nobre.

Durante a história, várias pessoas cruzam o caminho de Mizuki. Algumas para ajuda-la, outras para atrapalhá-la.
O que aconteceria se descobrissem sua verdadeira identidade? A aceitariam do jeito que ela é? Ou será que a achariam uma mentirosa? Como acaba a historia? Só lendo HanaKimi para saber.

Mas tá aí um shoujo que eu recomendo, na minha opinião, um dos melhores já lidos por mim.

Os personagens são muito bem trabalhados, cada qual com sua própria personalidade, eles entram em conflitos e os superam, cada um à sua maneira.  Esse é um dos grandes pontos fortes do mangá, que dá abertura para que possamos nos aprofundar um pouco mais na história individual de cada um, tornando a narrativa mais interessante e não apenas “só mais uma, em que apenas o casal principal é importante”.

Quem acompanhar HanaKimi, não se arrependerá! =D


Links para download do mangá:

Manga-Dream - Cap: 01 - 106

Otaku-Gedai - Cap: 107 - 111


Obs: Estou abrindo um fansub para terminar a tradução desse mangá, já que parece que ele foi abandonado, em breve os outros capítulos serão encontrados no seguinte link: 



(Lembrando que Hanakimi também tem um Dorama, entretando ainda não assisti, por isso não citei aqui. Gomenn >////<)




1.17.2013

Suzumiya Haruhi no Yuuutsu



Suzumiya Haruhi no Yuuutsu




E se você fosse um estudante comum e cético que vivia sua vida normal e sem aventuras, pronto para começar o ensino médio e descobrisse que sua colega de classe era Deus e que o mundo girava em torno dela sem que ela soubesse? E se você acabasse encontrando com um alienígena de inteligência avançada, uma viajante do tempo atrapalhada e submissa e um paranormal metido a esperto e todos eles estivessem relacionados a essa sua colega de classe? E se você fosse o único humano capaz de salvar o mundo, fazendo com que ela nunca o destruísse? E se você e todas essas pessoas estivessem num clube com propósitos suspeitos? É nessa confusão que a trama de uma das maiores franquias da primeira década do século XXI se desenrola: Suzumiya Haruhi no Yuuutsu.



Originalmente uma série de 11 Light Novels criadas em 2003 por Tanigawa Nagaru e ainda em andamento, Suzumiya Haruhi no Yuuutsu leva o nome do primeiro volume, que significa “O desespero de Haruhi Suzumiya” em japonês. Além da série em Light Novels e das duas temporadas do anime, a franquia conta com quatro mangás diferentes[sendo um o original, outro uma paródia e os outros dois spin-offs] ainda em andamento, um filme e duas séries animadas que foram transmitidas via web.







Brigada SOS

Logo original da Brigada, criada por Suzumiya Haruhi.



Criada por Suzumiya Haruhi e idealizada indiretamente por Kyon, a Brigada SOS: Brigada da Suzumiya Haruhi salvando do mundo enchendo-o com diversão[ do original: Sekai wo Ooini moriagerutame no Suzumiya Haruhi no dan ou SOS-dan] tem como finalidade procurar por seres misteriosos como aliens, viajantes do tempo ou paranormais e se divertir com eles, segundo Suzumiya. Apesar de raramente encontrarem um caso pra resolver ou algo misterioso, podemos dizer que a tarefa da brigada é sempre realizada, visto que 3 dos cinco integrantes são exatamente um alien[Yuki], um viajante do tempo[Mikuru] e um paranormal[Itsuki]. Com o passar do tempo, a verdadeira tarefa da Brigada se torna fazer com que Haruhi nunca tenha crises de depressão, tédio, raiva ou algo que faça com que ela queira destruir o mundo, mesmo que inconscientemente. 



Integrantes

Kyon
                            
Narrador e um dos protagonistas da história. Kyon na verdade é o seu apelido e seu nome nunca é revelado na série. È um rapaz cético, acabou simplesmente aceitando que os grandes mistérios do Universo possuem alguma explicação científica. Kyon possui uma irmã menor que aparece esporadicamente na história, mas também não tem seu nome revelado. Kyon, que queria viver seu enisno médio de uma forma bem calma, vê sua vida virar de cabeça para baixo quando Haruhi entra em sua vida. Ele motivou Haruhi a criar a Brigada SOS. Kyon é sempre a voz da razão da brigada, visto que Koizumi concorda com tudo que Haruhi diz, Asahina é obrigada a aceitar e Nagato sempre se mostra indiferente.




                                                  Suzumiya Haruhi

Personagem principal da série, Suzumiya é uma garota agitada e inteligente. Sempre teve uma curiosidade enorme com relação a coisas misteriosas, a ponto de fazer loucuras como desenhar círculos no pátio da escola para tentar se comunicar com alienígenas, ou mudar de penteado todos os dias como uma forma de “combatê-los”. Haruhi não só tem um fascínio com tudo que é desconhecido, mas chega ao ponto de rejeitar os seres-humanos, ignorando as regras de convivência mais comuns e tornando-se uma pessoa fechada. É extremamente boa em todas as áreas, tendo entrado em todos os clubes no início do ensino médio, mas saindo de todos após algum tempo, por falta de interesse, mesmo que todos a implorassem para ficar. Suzumiya nunca havia conversado com ninguém no ensino médio até um diálogo descontraído com Kyon. A partir desse momento, Suzumiya começou a mudar de comportamento, até decidir criar um clube para ela. Suzumiya Haruhi não sabe, mas todo o Universo gira em volta dela e há suspeitas de que a mesma o tenha criado há 3 anos. Apesar disso, seus poderes como “Deusa” seguem uma certa lógica, fazendo com que situações impossíveis nunca ocorram, mesmo que esse seja o seu desejo. Sempre que Suzumiya se entedia ou se deprime, ela cria uma espécie de dimensão alternativa, como um “projeto de mundo”. Nesse local habitam seres gigantes, luminosos e desproporcionais chamados celestiais, que têm o trabalho de extravasar os sentimentos ruins de Haruhi, a medida que esse mesmo local aumenta de tamanho. O grande medo de todos que sabem da natureza de Suzumiya é que o mundo real seja apagado e substituído por um desses projetos de mundo.



Nagato Yuki

Yuki a princípio é apenas uma estudante que está no clube de leitura, que está para ser fechado. Amante de livros, passa boa parte do tempo que possui no clube quando não há nada para fazer lendo. Yuki é a primeira pessoa a contar da habilidade de Suzumiya a Kyon, ao mesmo tempo em que revela sua verdadeira identidade:uma interface humanóide criada pela Entidade Pensante de Integração de Dados para monitorar as atividades de Suzumiya desde que uma grande explosão de dados foi detectada há 3 anos, com Suzumiya no centro. Como interface da EPID, Yuki conta com um grande número de habilidades, a maioria relacionada a alteração espacial e temporal, podendo viajar no tempo, entrar em outras dimensões, mudar atributos de objetos, não ser afetada por dano físico, não ter memória apagada por alterações temporais, e programas preventivos para falhas no seu sistema, assim como backups. Por decisão da EPID, Yuki somente deve observar as ações de Suzumiya e nunca motivá-la ou manipulá-la para obter resultados específicos. 


Asahina Mikuru

Asahina vestida de "Maid" por obrigação de Suzumiya.



Doce e inocente, Asahina Mikuru aparece inicialmente como uma aluna do segundo ano que costuma cochilar na sala de aula durante os intervalos. Originalmente do clube de caligrafia, foi sequestrada e intimada por Suzumiya a sair para entra na brigada. Sua natureza é extremamente submissa, de modo que é usada o tempo todo por Haruhi, seja para conseguir algo, seja como Maid nas horas livres no clube. Durante a série, utiliza vários cosplays diferentes, todos comprados por Haruhi, desde o já citado uniforme de empregada até uma fantasia de sapo. É a segunda pessoa a se revelar a Kyon, explicando a sua origem. Asahina é uma soldado raso do Comitê de Viajantes do Tempo que, após um Tempomoto há 3 anos da época atual, percebeu que não era possível voltar no tempo além daquela data e que Haruhi era a causa do Tempomoto. Asahina tem como missão observar Haruhi e notar mais alguma alteração temporal criada por ela. Um fato interessante sobre Asahina é que uma outra versão dela aparece na história de vez em quando, desta vez mais velha, para passar alguma dica ou informação a kyon.

Asahina mais velha, que volta no tempo para ajudar Kyon.





Koizumi Itsuki



Sempre sorridente e aparentemente calmo, Koizumi foi o último integrante da Brigada SOS a aparecer na história. Suzumiya passou cerca de 3 meses falando que o que faltava na Brigada era um misterioso aluno transferido, e em um determinado dia, ela simplesmente sentiu que ele havia chegado. Procurando pela escola, encontrou-se com Koizumi, que mesmo sem entender o que acontecia a seguiu. Após chegar ao clube, ele entendeu finalmente o porquê de estar ali. Koizumi é o último a contar sua verdadeira identidade a Kyon, sendo que este mesmo concluiu que ele, assim como todos que entraram no clube, tinha uma natureza especial. Koizumi também é quem explica da melhor forma a Kyon a verdadeira capacidade de Suzumiya. Há 3 anos, Koizumi percebeu que poderes paranormais surgiram dentro dele e simplesmente soube da sua origem: Suzumiya Haruhi. Ele não era o único, e todos que receberam esse dom e essa informação se uniram numa espécie de organização. Existem condições incertas para a utilização de seu poder, não permitindo a ele usá-lo no mundo real, por exemplo. A razão de seu poder é destruir os celestiais que habitam as dimensões criadas por Haruhi, impedindo assim que essas dimensões cresçam e substituam o mundo real.



Primeira Temporada

No dia 2 de abril de 2006 ia ao ar o primeiro episódio da adaptação para anime das Light Novels de Suzumiya Haruhi. Suzumiya Haruhi no Yuuutsu era composto de 14 episódios, sendo que seis contavam a história da primeira Light Novel homônima ao anime e os outros oito contavam histórias aleatórias de outras Light Novels posteriores. Um fato interessante é que o anime foi não foi transmitido em ordem cronológica, uma jogada inteligente dos produtores para prender o espectador até o final, já que os episódios das outras light novels foram distribuídos entre os episódios da primeira história, prendendo o expectador até o fim da temporada. No final de cada episódio, dois episódios eram anunciados: o da ordem cronológica, por Haruhi, e o da ordem de transmissão [e consequentemente o correto] por Kyon. Suzumiya Haruhi no Yuuutsu I, II, III, IV, V e VI contam a história de como Kyon conheceu Haruhi, como a brigada foi formada, como todos os integrantes entraram nela e revelaram suas identidade e, finalmente, como Haruhi quase apaga o mundo pela primeira vez, e kyon o salva. Os outros oito episódios mostram a brigada em atividades diferentes como em uma partida de baseball, em um jogo de computador, no festival cultural, resolvendo o mistério de um assassinato em uma ilha paradisíaca, ou até mesmo em um simples dia chuvoso. 



Haruhiismo


Arte criada por fã fazendo alusão aos vitrais utilizados em igrejas e catedrais. 
O sucesso de Suzumiya Haruhi no Yuuutsu foi tão grande que conquistou milhões de fãs por todo o mundo. O fato da história contar a vida de uma garota do ensino médio como um ser onipotente porém sem consciência dessa habilidade mexeu tanto com as pessoas que muitos fãs criaram uma pseudo-religião: o Haruhiismo. Os conceitos gerais do Haruriismo variam muito de pessoa para pessoa, ou de fanatismo para fanatismo. Enquanto alguns fãs seguidores de Suzumiya simplesmente se juntam para falar sobre a série, ver episódios e trocar colecionáveis, outros fãs buscam uma filosofia de vida no enredo da história, tentando assimilar os acontecimentos da série e aplicá-los em sua própria vida. Há ainda fãs que realmente acreditam num ser que possui a capacidade de modificar, criar ou destruir tudo a sua volta, mesmo sem saber disso, tal qual Haruhi, e que esse ser anda entre nós, podendo ser qualquer um. O próprio Haruhiismo foi uma ferramenta de divulgação da série, que se tornou conhecida no mundo todo. 




Hare Hare Yukai


A maioria das animações de sucesso do século XI acabaram tendo várias paródias e vídeos engraçados na internet baseados na série original, e com Suzumiya Haruhi no Yuuutsu não seria diferente. Mas em meio a tantos memes criados por essa série, um se destaca: Hare Hare YukaiO encerramento do anime que tem como tradução “Sol, sol e Diversão” é cantado pelas três seiyuu principais: Hirano Aya [Haruhi], Yuko Goto [Mikuru], e Chihara Minori [Yuki] e sua letra basicamente fala do desejo que Suzumiya tem de descobrir os mistérios do Universo, ao mesmo tempo que demonstra o quanto ela se diverte procurando com sua brigada, mesmo que não ache nada. O single lançado no dia 10 de maio de 2006 alcançou o quinto lugar no Oricon Semanal [ lista de singles mais vendidos semanalmente] no mesmo dia, permanecendo 92 semanas na lista e vendendo mais de cento e vinte três mil cópias.A música possui uma dança que ficou tão popular que começou a ser parodiada e copiada por várias pessoas do mundo inteiro, tendo várias versões no youtube.

Dança original:






Flashmob em Akihabara, em 2007:




Paródia no anime Lucky Star:




 



Animações da Web

Haruhi-chan e Churuya-san.
Em seguida os personagens de Haruhi-chan no Yuuutsu e Nyoron Churuya-san.


No dia 13 de fevereiro de 2009, no canal da Kadokawa Shoten no Youtube, foram lançadas duas animações que parodiavam a série original: Suzumiya Haruhi-chan no Yuuutsu e Nyoron Churuya-san. Os episódios contavam com a mesma equipe de dubladores do anime original, o que dava mais fidelidade às séries. Como paródias, as duas animações davam características novas aos personagens [como uma rivalidade entre Tsuruya e Sonou Mori em Haruhi-chan e A inocência extrema de Tsuruya em Churuya-san] ou então realaçavam traços já existentes em sua personalidade[ como o interesse de Nagato por videogames, o fato de Asahina gostar de fazer cosplay ou um possível sentimento de Koizumi por Kyon], o que as tornava extremamente engraçadas.







Segunda Temporada – Fiasco do Endless Eight

Anunciada em julho de 2007, um ano e dois meses após a estréia na TV, a Segunda Temporada de Suzumiya Haruhi no Yuuutsu foi aguardada com apreensão pelos fãs. Foram liberados vídeos promocionais mostrando um jovem e uma adolescente invadindo uma escola, como se fosse uma camera de segurança em referência a um episódio de um dos Light Novels, “ Rapsódia da Folha de Bambu”, do terceiro volume “Suzumiya Haruhi no Taikutsu[O Tédio de Haruhi Suzumiya]”. Em 18 de dezembro do mesmo ano, o site oficial do anime mudou seu layout para o de uma página de erro 404 [Página não encontrada], uma outra referência aos Light Novels, dessa vez ao “Desaparecimento de Haruhi Suzumiya[do original Suzumiya Haruhi no Shoushitsu]”, quarto volume da série. Logicamente isso deixou os fãs da série ainda mais loucos.

Videos promocionais [Bamboo Flower Rhapsody]:
 




Em abril de 2009, dois anos após o primeiro anúncio, Suzumiya Haruhi no Yuuutsu voltava a TV. O projeto tinha o nome Suzumiya Haruhi no Yuuutsu 2009 e trazia 28 episódios: os 14 da primeira temporada e mais 14 inéditos. Outro ponto interessante: a série seria exibida na ordem cronológica.

Porém, o que parecia incrível começou a se tornar um desastre. Depois de 11 episódios, somente 1 era inédito, algo normal para os conhecedores do light novel, pois boa parte dos episódios da primeira temporada eram dos primeiros volumes [de fato, 6 episódios eram só o primeiro volume]. Então o décimo segundo episódio, de nome Endless Eight, veio na semana seguinte. Isso acalmou os fãs, pois era mais um episódio inédito. O que eles não esperavam é que os próximos 7 episódios seguintes teriam o mesmo nome, a mesma história, e seriam basicamente o mesmo episódio, com algumas alterações como roupas, ou um acontecimento ou outro. O Endless Eight foi um recurso que os produtores pensaram para retratar um loop na história da série. No início do episódio, Kyon e a Brigada se reúnem e decidem o que ser feito nas férias de verão. Depois de diversas atividades como ir a piscina, ir ao festival e assistir aos fogos, o episódio acaba com Kyon indo para cama no dia 30 de Agosto. No segundo episódio, tudo se repete, porém a partir desse, a brigada percebe que está em um loop temporal causado por Haruhi, e correm para descobrir o que está fazendo com que isso ocorra. Segundo Yuki, que é a única que não tem sua memória resetada para duas semanas atrás, o verão se repete 15532 vezes até que o loop seja quebrado. Boa parte dos fãs se sentiram enganados com 8 episódios similares e nem se importaram com os outros 5 episódios inéditos que mostravam a criação do filme exibido no festival cultural pela Brigada, Suzumiya Haruhi no Tameiki I , II, III, IV e V [ O Suspiro de Haruhi Suzumiya].



Suzumiya Haruhi no Shoushitsu - O Filme
Poster promocional do filme.

Após o fiasco da Segunda Temporada, um pequeno trailer de 30 segundos no encerramento da mesma indicou que haveria um filme adaptado da quarta Light Novel: Suzumiya Haruhi no Shoushitsu [O Desaparecimento de Haruhi Suzumiya]. Em fevereiro de 2010, o filme estreou nos cinemas japoneses. O Filme não só conseguiu ficar entre 10 maiores rendas de bilheteria daquele ano logo na primeira semana, com 200 milhões de yen, como também alcançou o topo do Oricon com seu bluray também em sua primeira semana, com 77000 cópias vendidas e o quarto lugar com o DVD, com 19667 cópias vendidas. Minori Chihara, dubladora de Nagato Yuki, ainda ganhou o Seiyu Awards de 2011 como melhor performance musical pelo Tema do Filme, “Yasashii Bōkyaku”[ Suave Esquecimento].

A história do filme ocorre entre 16 e 24 de dezembro. Nos dois primeiros dias, Haruhi está agitada com o natal, e decide fazer uma grande festa no clube no dia 24. Tudo ocorre normalmente até o dia 18, quando kyon chega na escola e percebe que Haruhi faltou a aula, assim como Taniguchi [esse doente, por causa de um surto de gripe]. Então diante dele algo que ele nunca esperava acontece: Asakura Ryouko, um dos backups de Yuki que tentou matá-lo para observar a reação de Haruhi e que foi destruída pela própria Yuki, reaparece e senta no lugar de Haruhi. Indignado Kyon pergunta o que ela estava fazendo ali, e ela explica que estava doente. Kyon fica confuso com o fato de ninguém indagar o que ocorre, e reclama com Kunikida dizendo que ela estava querendo se sentar no lugar de Haruhi, mas para sua surpresa, ele diz que não conhece nenhuma Suzumiya Haruhi. Ao procurar pelos outros membros da Brigada, Kyon percebe que tudo está de cabeça para baixo: Koizumi também desapareceu; Asahina nem mesmo o conhece; e Nagato Yuki, a pessoa que sempre tinha a resposta para tudo e o ajudava naqueles momentos, havia se transformado em uma tímida aluna remanescente do clube de leitura, que nunca se transformou em QG da Brigada-SOS. Depois de alguns dias procurando respostas, Kyon acaba se adaptando àquela realidade, porém quando Taniguchi volta e pergunta a Kyon se ele também conhece a Suzumiya quando Kunikida zomba de dele por sentir falta de uma suposta aluna fantasma, surge uma chance de fazer tudo voltar ao normal. Nesse momento, Kyon tem o poder de deixar tudo do jeito que está, ou voltar a realidade onde Haruhi é Deus.





Música

Com uma extensa lista de 27 compactos, entre singles, character songs, radio-dramas, e até mesmo um live show, a série de Suzumiya Haruhi impressiona pela quantidade de músicas. Pelo menos 50% de seus singles chegou a alcançar o top10 da Oricon, mostrando que a franquia rendia não só sucessos na TV, como também nas lojas de cds. O destaque é para a já citada Hare Hare Yukai e para o single Suzumiya Haruhi no Tsumeawase, que trazia as três canções tocadas dentro dos episódios: God Knows e Lost My Music, cantada por Haruhi junto com a banda ENOZ no festival cultural, e Koi no Mikuru Dentetsu, tema do filme As aventuras de Asahina Mikuru, produzido pela brigada para o festival cultural. Os dois conseguiram o quinto lugar no Oricon, e o segundo conseguiu se manter na lista por 166 semanas.

Primeira Abertura [Bouken Desho Desho]: 



Primeiro Encerramento [Hare Hare Yukai]:




God Knows:




Segunda Abertura [Super Driver]:




Segundo Encerramento [Tomare!]:






Em meio a tantas reviravoltas e opiniões divergentes, é impossível dizer que Suzumiya Haruhi no Yuuutsu é uma das séries de maior sucesso da década passada, senão a maior série. Com grandes dubladores, uma história marcada por um enredo bom mas que não foge tanto da vida escolar normal, músicas marcantes e momentos memoráveis, Suzumiya Haruhi no Yuuutsu é uma franquia obrigatória na coleção de um amante de animes.