1.24.2013

HANAKIMI (Hanazakari no Kimitachi E)




Hanazakari no Kimitachi E, popularmente conhecido como HanaKimi, é um mangá shoujo, que terminou em 2004 contendo 23 volumes encadernados. Foi publicado na revista Hana to Yume (a mesma de Fruits Basket) pela mangaká Nakajo Hisaya.
Tem como base narrativa, a história da jovem Ashiya Mizuki, fã de esportes, que sai de seu país de origem (Estados Unidos) e vai estudar no Japão, tudo para realizar o seu sonho de conhecer o seu atleta favorito, Sano Izumi.
A história por si só, poderia ser considerada de certa forma clichê, entretanto quebra diversos tabus no mundo dos shoujos, primeiramente por sua personagem principal ser uma garota e somente poucas pessoas saberem disso.

O começo:

Aos 13 anos, Mizuki (meio japonesa, meio norte-americana), foi passar uma temporada de férias com a família no Japão. Enquanto assistia um campeonato esportivo, se deparou com a bela imagem de um garoto participando de um torneio de salto em altura. A forma com a qual o jovem, chamado Izumi Sano,  saltava, fez com que Mizuki realmente se interessasse pelo esporte, pois a leveza de seu salto, a fascinou.
Disposta a tudo para vê-lo saltar, passou a seguir sua carreira de todas as formas possíveis, comprando revistas esportivas, fazendo recortes em jornais, procurando fotos, vendo vídeos... Esperou chegar a idade de entrar no colegial e deu aos seus pais a notícia de que gostaria de estudar no Japão. Seus planos eram de entrar no mesmo colégio em que Sano estuda, o colégio Osaka.

No entanto, existe um pequeno grande problema, o colégio Osaka, é só para garotos.

Aí começa a aventura da nossa jovem heroína!

Consegue enfim ser admitida no colégio e antes de viajar, pede à sua melhor amiga, Julia, para que corte suas grandes mechas de cabelo. Unindo o cabelo curto, à sua estatura pouco desenvolvida e roupas masculinas, inicia a sua vida em Osaka.

Chegando à escola, Mizuki se depara com Sano e a princípio, percebe que o mesmo não vai muito com a sua cara. E para melhorar (ou não) a sua situação, recebe a notícia de que foi designada a ficar no mesmo quarto que o rapaz. Com esse incidente, descobre que por algum motivo, ele parou de saltar e torna sua missão pessoal, fazer o possível para motivá-lo a voltar para o esporte.

Já Sano, logo de início, descobre acidentalmente que Mizuki é uma garota, mas não conta para ninguém, pois deseja saber o que a motivou á entrar numa escola só para garotos. Por sua vez, também passa a protegê-la, sempre que ela entra em alguma confusão em que a sua verdadeira identidade possa correr algum risco. Em outras palavras, ele passa a ajudá-la a guardar seu segredo, sem que ela saiba de nada.


O colégio:

O colégio Osaka é dividido em 3 dormitórios:

Dormitório A: Onde só residem os atletas;
Dormitório B: Que é misto entre atletas e alunos comuns;
Dormitório C: Só artistas o habitam.

Mizuki e Sano tem seu quarto no conjunto de dormitórios B, já que Sano parou de saltar e Mizuki não entra no colégio com bolsa de atleta (mesmo ela sendo uma excelente corredora).

É interessante ressaltar outros personagens do dormitório B, que se tornam amigos e, como não sabem do segredo da garota, as vezes sem querer, fazem coisas que podem prejudicá-la de alguma forma. Eles são:

Nakatsu: Jogador do clube de futebol, não é muito bom nos estudos. Quando encontra Mizuki pela primeira vez, a convida para participar de uma partida, onde, de forma não intencional, acaba machucando-a. A partir desse momento, tenta se redimir por seu “pecado” e diz que fará de “Ashiya o seu melhor amigo”.  Acaba de apaixonando por Mizuki e começa achar que é gay. É muito engraçado ver os conflitos emocionais de Nakatsu, que demonstra sua confusão de várias formas possíveis, ora aceitando o fato de ser “gay”, ora dizendo que isso é errado e não pode amar seu amigo.



Nanba: Nanba é o veterano, senpai dos demais personagens. Por conta de sua inteligência, convicção e de obter o dom do diálogo, é líder do dormitório B. Muito gentil, faz o que pode para ajudar os seus kouhais (alunos mais jovens) a superar dificuldades e sempre que alguém precisa de algo, se propõe a ajudar, um verdadeiro chefe. Torna-se amigo de Mizuki, pois a acha “um garoto muito interessante”.




Kayashima: Colega de quarto de Nakatsu, tem o dom de ver fantasmas e de vez em quando faz alguns trabalhos como exorcista, curandeiro, fotógrafo de almas e etc.


E por final, outro personagem que vale muito a pena ressaltar:



Dr. Umeda: Umeda é o médico do colégio e tio de Nanba. Extremamente mal humorado, vive fumando e sempre que pode fazer alguma coisa para causar medo nos alunos do colégio, ou até mesmo maltratá-los, faz sem pestanejar. Desvenda a identidade de Mizuki no mesmo dia que Sano, ao descobrir os verdadeiros motivos da garota tem, para estar naquele lugar, não hesita em ajuda-la, pois acha sua causa  de certa forma, nobre.

Durante a história, várias pessoas cruzam o caminho de Mizuki. Algumas para ajuda-la, outras para atrapalhá-la.
O que aconteceria se descobrissem sua verdadeira identidade? A aceitariam do jeito que ela é? Ou será que a achariam uma mentirosa? Como acaba a historia? Só lendo HanaKimi para saber.

Mas tá aí um shoujo que eu recomendo, na minha opinião, um dos melhores já lidos por mim.

Os personagens são muito bem trabalhados, cada qual com sua própria personalidade, eles entram em conflitos e os superam, cada um à sua maneira.  Esse é um dos grandes pontos fortes do mangá, que dá abertura para que possamos nos aprofundar um pouco mais na história individual de cada um, tornando a narrativa mais interessante e não apenas “só mais uma, em que apenas o casal principal é importante”.

Quem acompanhar HanaKimi, não se arrependerá! =D


Links para download do mangá:

Manga-Dream - Cap: 01 - 106

Otaku-Gedai - Cap: 107 - 111


Obs: Estou abrindo um fansub para terminar a tradução desse mangá, já que parece que ele foi abandonado, em breve os outros capítulos serão encontrados no seguinte link: 



(Lembrando que Hanakimi também tem um Dorama, entretando ainda não assisti, por isso não citei aqui. Gomenn >////<)




1.17.2013

Suzumiya Haruhi no Yuuutsu



Suzumiya Haruhi no Yuuutsu




E se você fosse um estudante comum e cético que vivia sua vida normal e sem aventuras, pronto para começar o ensino médio e descobrisse que sua colega de classe era Deus e que o mundo girava em torno dela sem que ela soubesse? E se você acabasse encontrando com um alienígena de inteligência avançada, uma viajante do tempo atrapalhada e submissa e um paranormal metido a esperto e todos eles estivessem relacionados a essa sua colega de classe? E se você fosse o único humano capaz de salvar o mundo, fazendo com que ela nunca o destruísse? E se você e todas essas pessoas estivessem num clube com propósitos suspeitos? É nessa confusão que a trama de uma das maiores franquias da primeira década do século XXI se desenrola: Suzumiya Haruhi no Yuuutsu.



Originalmente uma série de 11 Light Novels criadas em 2003 por Tanigawa Nagaru e ainda em andamento, Suzumiya Haruhi no Yuuutsu leva o nome do primeiro volume, que significa “O desespero de Haruhi Suzumiya” em japonês. Além da série em Light Novels e das duas temporadas do anime, a franquia conta com quatro mangás diferentes[sendo um o original, outro uma paródia e os outros dois spin-offs] ainda em andamento, um filme e duas séries animadas que foram transmitidas via web.







Brigada SOS

Logo original da Brigada, criada por Suzumiya Haruhi.



Criada por Suzumiya Haruhi e idealizada indiretamente por Kyon, a Brigada SOS: Brigada da Suzumiya Haruhi salvando do mundo enchendo-o com diversão[ do original: Sekai wo Ooini moriagerutame no Suzumiya Haruhi no dan ou SOS-dan] tem como finalidade procurar por seres misteriosos como aliens, viajantes do tempo ou paranormais e se divertir com eles, segundo Suzumiya. Apesar de raramente encontrarem um caso pra resolver ou algo misterioso, podemos dizer que a tarefa da brigada é sempre realizada, visto que 3 dos cinco integrantes são exatamente um alien[Yuki], um viajante do tempo[Mikuru] e um paranormal[Itsuki]. Com o passar do tempo, a verdadeira tarefa da Brigada se torna fazer com que Haruhi nunca tenha crises de depressão, tédio, raiva ou algo que faça com que ela queira destruir o mundo, mesmo que inconscientemente. 



Integrantes

Kyon
                            
Narrador e um dos protagonistas da história. Kyon na verdade é o seu apelido e seu nome nunca é revelado na série. È um rapaz cético, acabou simplesmente aceitando que os grandes mistérios do Universo possuem alguma explicação científica. Kyon possui uma irmã menor que aparece esporadicamente na história, mas também não tem seu nome revelado. Kyon, que queria viver seu enisno médio de uma forma bem calma, vê sua vida virar de cabeça para baixo quando Haruhi entra em sua vida. Ele motivou Haruhi a criar a Brigada SOS. Kyon é sempre a voz da razão da brigada, visto que Koizumi concorda com tudo que Haruhi diz, Asahina é obrigada a aceitar e Nagato sempre se mostra indiferente.




                                                  Suzumiya Haruhi

Personagem principal da série, Suzumiya é uma garota agitada e inteligente. Sempre teve uma curiosidade enorme com relação a coisas misteriosas, a ponto de fazer loucuras como desenhar círculos no pátio da escola para tentar se comunicar com alienígenas, ou mudar de penteado todos os dias como uma forma de “combatê-los”. Haruhi não só tem um fascínio com tudo que é desconhecido, mas chega ao ponto de rejeitar os seres-humanos, ignorando as regras de convivência mais comuns e tornando-se uma pessoa fechada. É extremamente boa em todas as áreas, tendo entrado em todos os clubes no início do ensino médio, mas saindo de todos após algum tempo, por falta de interesse, mesmo que todos a implorassem para ficar. Suzumiya nunca havia conversado com ninguém no ensino médio até um diálogo descontraído com Kyon. A partir desse momento, Suzumiya começou a mudar de comportamento, até decidir criar um clube para ela. Suzumiya Haruhi não sabe, mas todo o Universo gira em volta dela e há suspeitas de que a mesma o tenha criado há 3 anos. Apesar disso, seus poderes como “Deusa” seguem uma certa lógica, fazendo com que situações impossíveis nunca ocorram, mesmo que esse seja o seu desejo. Sempre que Suzumiya se entedia ou se deprime, ela cria uma espécie de dimensão alternativa, como um “projeto de mundo”. Nesse local habitam seres gigantes, luminosos e desproporcionais chamados celestiais, que têm o trabalho de extravasar os sentimentos ruins de Haruhi, a medida que esse mesmo local aumenta de tamanho. O grande medo de todos que sabem da natureza de Suzumiya é que o mundo real seja apagado e substituído por um desses projetos de mundo.



Nagato Yuki

Yuki a princípio é apenas uma estudante que está no clube de leitura, que está para ser fechado. Amante de livros, passa boa parte do tempo que possui no clube quando não há nada para fazer lendo. Yuki é a primeira pessoa a contar da habilidade de Suzumiya a Kyon, ao mesmo tempo em que revela sua verdadeira identidade:uma interface humanóide criada pela Entidade Pensante de Integração de Dados para monitorar as atividades de Suzumiya desde que uma grande explosão de dados foi detectada há 3 anos, com Suzumiya no centro. Como interface da EPID, Yuki conta com um grande número de habilidades, a maioria relacionada a alteração espacial e temporal, podendo viajar no tempo, entrar em outras dimensões, mudar atributos de objetos, não ser afetada por dano físico, não ter memória apagada por alterações temporais, e programas preventivos para falhas no seu sistema, assim como backups. Por decisão da EPID, Yuki somente deve observar as ações de Suzumiya e nunca motivá-la ou manipulá-la para obter resultados específicos. 


Asahina Mikuru

Asahina vestida de "Maid" por obrigação de Suzumiya.



Doce e inocente, Asahina Mikuru aparece inicialmente como uma aluna do segundo ano que costuma cochilar na sala de aula durante os intervalos. Originalmente do clube de caligrafia, foi sequestrada e intimada por Suzumiya a sair para entra na brigada. Sua natureza é extremamente submissa, de modo que é usada o tempo todo por Haruhi, seja para conseguir algo, seja como Maid nas horas livres no clube. Durante a série, utiliza vários cosplays diferentes, todos comprados por Haruhi, desde o já citado uniforme de empregada até uma fantasia de sapo. É a segunda pessoa a se revelar a Kyon, explicando a sua origem. Asahina é uma soldado raso do Comitê de Viajantes do Tempo que, após um Tempomoto há 3 anos da época atual, percebeu que não era possível voltar no tempo além daquela data e que Haruhi era a causa do Tempomoto. Asahina tem como missão observar Haruhi e notar mais alguma alteração temporal criada por ela. Um fato interessante sobre Asahina é que uma outra versão dela aparece na história de vez em quando, desta vez mais velha, para passar alguma dica ou informação a kyon.

Asahina mais velha, que volta no tempo para ajudar Kyon.





Koizumi Itsuki



Sempre sorridente e aparentemente calmo, Koizumi foi o último integrante da Brigada SOS a aparecer na história. Suzumiya passou cerca de 3 meses falando que o que faltava na Brigada era um misterioso aluno transferido, e em um determinado dia, ela simplesmente sentiu que ele havia chegado. Procurando pela escola, encontrou-se com Koizumi, que mesmo sem entender o que acontecia a seguiu. Após chegar ao clube, ele entendeu finalmente o porquê de estar ali. Koizumi é o último a contar sua verdadeira identidade a Kyon, sendo que este mesmo concluiu que ele, assim como todos que entraram no clube, tinha uma natureza especial. Koizumi também é quem explica da melhor forma a Kyon a verdadeira capacidade de Suzumiya. Há 3 anos, Koizumi percebeu que poderes paranormais surgiram dentro dele e simplesmente soube da sua origem: Suzumiya Haruhi. Ele não era o único, e todos que receberam esse dom e essa informação se uniram numa espécie de organização. Existem condições incertas para a utilização de seu poder, não permitindo a ele usá-lo no mundo real, por exemplo. A razão de seu poder é destruir os celestiais que habitam as dimensões criadas por Haruhi, impedindo assim que essas dimensões cresçam e substituam o mundo real.



Primeira Temporada

No dia 2 de abril de 2006 ia ao ar o primeiro episódio da adaptação para anime das Light Novels de Suzumiya Haruhi. Suzumiya Haruhi no Yuuutsu era composto de 14 episódios, sendo que seis contavam a história da primeira Light Novel homônima ao anime e os outros oito contavam histórias aleatórias de outras Light Novels posteriores. Um fato interessante é que o anime foi não foi transmitido em ordem cronológica, uma jogada inteligente dos produtores para prender o espectador até o final, já que os episódios das outras light novels foram distribuídos entre os episódios da primeira história, prendendo o expectador até o fim da temporada. No final de cada episódio, dois episódios eram anunciados: o da ordem cronológica, por Haruhi, e o da ordem de transmissão [e consequentemente o correto] por Kyon. Suzumiya Haruhi no Yuuutsu I, II, III, IV, V e VI contam a história de como Kyon conheceu Haruhi, como a brigada foi formada, como todos os integrantes entraram nela e revelaram suas identidade e, finalmente, como Haruhi quase apaga o mundo pela primeira vez, e kyon o salva. Os outros oito episódios mostram a brigada em atividades diferentes como em uma partida de baseball, em um jogo de computador, no festival cultural, resolvendo o mistério de um assassinato em uma ilha paradisíaca, ou até mesmo em um simples dia chuvoso. 



Haruhiismo


Arte criada por fã fazendo alusão aos vitrais utilizados em igrejas e catedrais. 
O sucesso de Suzumiya Haruhi no Yuuutsu foi tão grande que conquistou milhões de fãs por todo o mundo. O fato da história contar a vida de uma garota do ensino médio como um ser onipotente porém sem consciência dessa habilidade mexeu tanto com as pessoas que muitos fãs criaram uma pseudo-religião: o Haruhiismo. Os conceitos gerais do Haruriismo variam muito de pessoa para pessoa, ou de fanatismo para fanatismo. Enquanto alguns fãs seguidores de Suzumiya simplesmente se juntam para falar sobre a série, ver episódios e trocar colecionáveis, outros fãs buscam uma filosofia de vida no enredo da história, tentando assimilar os acontecimentos da série e aplicá-los em sua própria vida. Há ainda fãs que realmente acreditam num ser que possui a capacidade de modificar, criar ou destruir tudo a sua volta, mesmo sem saber disso, tal qual Haruhi, e que esse ser anda entre nós, podendo ser qualquer um. O próprio Haruhiismo foi uma ferramenta de divulgação da série, que se tornou conhecida no mundo todo. 




Hare Hare Yukai


A maioria das animações de sucesso do século XI acabaram tendo várias paródias e vídeos engraçados na internet baseados na série original, e com Suzumiya Haruhi no Yuuutsu não seria diferente. Mas em meio a tantos memes criados por essa série, um se destaca: Hare Hare YukaiO encerramento do anime que tem como tradução “Sol, sol e Diversão” é cantado pelas três seiyuu principais: Hirano Aya [Haruhi], Yuko Goto [Mikuru], e Chihara Minori [Yuki] e sua letra basicamente fala do desejo que Suzumiya tem de descobrir os mistérios do Universo, ao mesmo tempo que demonstra o quanto ela se diverte procurando com sua brigada, mesmo que não ache nada. O single lançado no dia 10 de maio de 2006 alcançou o quinto lugar no Oricon Semanal [ lista de singles mais vendidos semanalmente] no mesmo dia, permanecendo 92 semanas na lista e vendendo mais de cento e vinte três mil cópias.A música possui uma dança que ficou tão popular que começou a ser parodiada e copiada por várias pessoas do mundo inteiro, tendo várias versões no youtube.

Dança original:






Flashmob em Akihabara, em 2007:




Paródia no anime Lucky Star:




 



Animações da Web

Haruhi-chan e Churuya-san.
Em seguida os personagens de Haruhi-chan no Yuuutsu e Nyoron Churuya-san.


No dia 13 de fevereiro de 2009, no canal da Kadokawa Shoten no Youtube, foram lançadas duas animações que parodiavam a série original: Suzumiya Haruhi-chan no Yuuutsu e Nyoron Churuya-san. Os episódios contavam com a mesma equipe de dubladores do anime original, o que dava mais fidelidade às séries. Como paródias, as duas animações davam características novas aos personagens [como uma rivalidade entre Tsuruya e Sonou Mori em Haruhi-chan e A inocência extrema de Tsuruya em Churuya-san] ou então realaçavam traços já existentes em sua personalidade[ como o interesse de Nagato por videogames, o fato de Asahina gostar de fazer cosplay ou um possível sentimento de Koizumi por Kyon], o que as tornava extremamente engraçadas.







Segunda Temporada – Fiasco do Endless Eight

Anunciada em julho de 2007, um ano e dois meses após a estréia na TV, a Segunda Temporada de Suzumiya Haruhi no Yuuutsu foi aguardada com apreensão pelos fãs. Foram liberados vídeos promocionais mostrando um jovem e uma adolescente invadindo uma escola, como se fosse uma camera de segurança em referência a um episódio de um dos Light Novels, “ Rapsódia da Folha de Bambu”, do terceiro volume “Suzumiya Haruhi no Taikutsu[O Tédio de Haruhi Suzumiya]”. Em 18 de dezembro do mesmo ano, o site oficial do anime mudou seu layout para o de uma página de erro 404 [Página não encontrada], uma outra referência aos Light Novels, dessa vez ao “Desaparecimento de Haruhi Suzumiya[do original Suzumiya Haruhi no Shoushitsu]”, quarto volume da série. Logicamente isso deixou os fãs da série ainda mais loucos.

Videos promocionais [Bamboo Flower Rhapsody]:
 




Em abril de 2009, dois anos após o primeiro anúncio, Suzumiya Haruhi no Yuuutsu voltava a TV. O projeto tinha o nome Suzumiya Haruhi no Yuuutsu 2009 e trazia 28 episódios: os 14 da primeira temporada e mais 14 inéditos. Outro ponto interessante: a série seria exibida na ordem cronológica.

Porém, o que parecia incrível começou a se tornar um desastre. Depois de 11 episódios, somente 1 era inédito, algo normal para os conhecedores do light novel, pois boa parte dos episódios da primeira temporada eram dos primeiros volumes [de fato, 6 episódios eram só o primeiro volume]. Então o décimo segundo episódio, de nome Endless Eight, veio na semana seguinte. Isso acalmou os fãs, pois era mais um episódio inédito. O que eles não esperavam é que os próximos 7 episódios seguintes teriam o mesmo nome, a mesma história, e seriam basicamente o mesmo episódio, com algumas alterações como roupas, ou um acontecimento ou outro. O Endless Eight foi um recurso que os produtores pensaram para retratar um loop na história da série. No início do episódio, Kyon e a Brigada se reúnem e decidem o que ser feito nas férias de verão. Depois de diversas atividades como ir a piscina, ir ao festival e assistir aos fogos, o episódio acaba com Kyon indo para cama no dia 30 de Agosto. No segundo episódio, tudo se repete, porém a partir desse, a brigada percebe que está em um loop temporal causado por Haruhi, e correm para descobrir o que está fazendo com que isso ocorra. Segundo Yuki, que é a única que não tem sua memória resetada para duas semanas atrás, o verão se repete 15532 vezes até que o loop seja quebrado. Boa parte dos fãs se sentiram enganados com 8 episódios similares e nem se importaram com os outros 5 episódios inéditos que mostravam a criação do filme exibido no festival cultural pela Brigada, Suzumiya Haruhi no Tameiki I , II, III, IV e V [ O Suspiro de Haruhi Suzumiya].



Suzumiya Haruhi no Shoushitsu - O Filme
Poster promocional do filme.

Após o fiasco da Segunda Temporada, um pequeno trailer de 30 segundos no encerramento da mesma indicou que haveria um filme adaptado da quarta Light Novel: Suzumiya Haruhi no Shoushitsu [O Desaparecimento de Haruhi Suzumiya]. Em fevereiro de 2010, o filme estreou nos cinemas japoneses. O Filme não só conseguiu ficar entre 10 maiores rendas de bilheteria daquele ano logo na primeira semana, com 200 milhões de yen, como também alcançou o topo do Oricon com seu bluray também em sua primeira semana, com 77000 cópias vendidas e o quarto lugar com o DVD, com 19667 cópias vendidas. Minori Chihara, dubladora de Nagato Yuki, ainda ganhou o Seiyu Awards de 2011 como melhor performance musical pelo Tema do Filme, “Yasashii Bōkyaku”[ Suave Esquecimento].

A história do filme ocorre entre 16 e 24 de dezembro. Nos dois primeiros dias, Haruhi está agitada com o natal, e decide fazer uma grande festa no clube no dia 24. Tudo ocorre normalmente até o dia 18, quando kyon chega na escola e percebe que Haruhi faltou a aula, assim como Taniguchi [esse doente, por causa de um surto de gripe]. Então diante dele algo que ele nunca esperava acontece: Asakura Ryouko, um dos backups de Yuki que tentou matá-lo para observar a reação de Haruhi e que foi destruída pela própria Yuki, reaparece e senta no lugar de Haruhi. Indignado Kyon pergunta o que ela estava fazendo ali, e ela explica que estava doente. Kyon fica confuso com o fato de ninguém indagar o que ocorre, e reclama com Kunikida dizendo que ela estava querendo se sentar no lugar de Haruhi, mas para sua surpresa, ele diz que não conhece nenhuma Suzumiya Haruhi. Ao procurar pelos outros membros da Brigada, Kyon percebe que tudo está de cabeça para baixo: Koizumi também desapareceu; Asahina nem mesmo o conhece; e Nagato Yuki, a pessoa que sempre tinha a resposta para tudo e o ajudava naqueles momentos, havia se transformado em uma tímida aluna remanescente do clube de leitura, que nunca se transformou em QG da Brigada-SOS. Depois de alguns dias procurando respostas, Kyon acaba se adaptando àquela realidade, porém quando Taniguchi volta e pergunta a Kyon se ele também conhece a Suzumiya quando Kunikida zomba de dele por sentir falta de uma suposta aluna fantasma, surge uma chance de fazer tudo voltar ao normal. Nesse momento, Kyon tem o poder de deixar tudo do jeito que está, ou voltar a realidade onde Haruhi é Deus.





Música

Com uma extensa lista de 27 compactos, entre singles, character songs, radio-dramas, e até mesmo um live show, a série de Suzumiya Haruhi impressiona pela quantidade de músicas. Pelo menos 50% de seus singles chegou a alcançar o top10 da Oricon, mostrando que a franquia rendia não só sucessos na TV, como também nas lojas de cds. O destaque é para a já citada Hare Hare Yukai e para o single Suzumiya Haruhi no Tsumeawase, que trazia as três canções tocadas dentro dos episódios: God Knows e Lost My Music, cantada por Haruhi junto com a banda ENOZ no festival cultural, e Koi no Mikuru Dentetsu, tema do filme As aventuras de Asahina Mikuru, produzido pela brigada para o festival cultural. Os dois conseguiram o quinto lugar no Oricon, e o segundo conseguiu se manter na lista por 166 semanas.

Primeira Abertura [Bouken Desho Desho]: 



Primeiro Encerramento [Hare Hare Yukai]:




God Knows:




Segunda Abertura [Super Driver]:




Segundo Encerramento [Tomare!]:






Em meio a tantas reviravoltas e opiniões divergentes, é impossível dizer que Suzumiya Haruhi no Yuuutsu é uma das séries de maior sucesso da década passada, senão a maior série. Com grandes dubladores, uma história marcada por um enredo bom mas que não foge tanto da vida escolar normal, músicas marcantes e momentos memoráveis, Suzumiya Haruhi no Yuuutsu é uma franquia obrigatória na coleção de um amante de animes.

1.16.2013

Hunter x Hunter | Parte II



 Hunter Hunter | Parte II


“Uma folha preciosa do cale­ndário será perdida.
Os meses restantes irão sepultá-la em grande estilo.
Mitsuki que perdeu a oportunidade de participar
Perseguirá sozinho a sombra de Shimotsuki.”


  Esta é uma estrofe da previsão por poesia que o Nem de Neon roubado por Kuroro fez a Nobunaga, da Genei Ryodan. Parece estranho? Sem dúvida.
  Robert Frost sustenta que “a poesia é aquilo que se perde na tradução”, mas neste caso talvez não; de fato, não acredito que o Yoshihiro Togashi seja um grande poeta, mas sem dúvida se esforçou.
  É nestes termos, com esta ousadia que desenrola-se a segunda parte desta análise de Hunter x Hunter.





 York Shin




  Kuroro? Nobunaga? Neon? Quem são estes?
   Bom, Kuroro e Nobunaga são membros Genei Ryodan que se trata de um grupo de criminosos que massacrou a tribo Kuruta, a tribo de Kurapica. Quando disse antes que a motivação de Kurapica era clichê... Bom, era disso que eu falava. Kurapica busca vingança contra a Genei Ryodan pelo assassinato de seu povo. Há incontáveis histórias parecidas.

Mas há um ponto diferencial – Kurapika quer recuperar os olhos de seus antigos companheiros, roubados de seus corpos pelo bando de assassinos devido a sua tonalidade escarlate. O povo Kuruta é singular por apresentar coloração avermelhada em seus olhos quando sente emoções fortes e esta cor é considerada uma das mais belas do mundo, e portanto muito valiosa – naturalmente isso atraiu os criminosos até a floresta onde os Kuruta procuravam se esconder.
   E a Neon?
   Ela é filha de Ligth Nostrad, membro da máfia que contratou Kurapika como guarda costas para o Leilão de York Shin. O plano de Kurapika era ir até o leilão e recuperar os olhos de seus companheiros que sabia que estariam sendo leiloados lá e dar combate à Genei Ryodan, que soube por Hisoka que tentaria roubar o leilão.
  Este é claramente um arco de Hunter x Hunter voltado para a vingança de Kurapika e a maneira como ela se dá (ou não).

   Mas onde estariam Gon e Killua?
  Eles rumam para o Leilão de York Shin também, em busca de um jogo de vídeo-game chamado Greed Island, onde procuram obter pistas sobre o paradeiro de Ging, pai de Gon.
   O caso é que o jogo é caríssimo, e para aduirí-lo eles terão de bolar alguma estratégia para ganhar muito dinheiro e rápido.
   Esta é uma historinha paralela que o autor colocou ali, e que só vai ter real importância no próximo arco, afinal, York Shin é essencialmente sobre Kurapika.

  É incrível como este personagem impôs restrições a si mesmo para poder enfrentar o poder da Genei Ryodan, que é até agora o grupo de usuários de Nem mais poderoso que se viu (e que não perderá este status, não completamente). Para tanto, Kurapica impõe contra ele mesmo o seu próprio poder, sob o juramento que se só o usaria contra a Genei Ryodan. Desta forma ele consegue um poder que realmente faz frente ao grupo de criminosos.
    Mas uma coisa deve-se dizer: A  Genei Ryodan é muito legal! Sem dúvidas são os meus personagens preferidos! Todos são absurdamente fortes e com poderes que, somados, são imbatíveis. Ao contrário de outros grupos de criminosos que se vê em outros mangás, a Genei Ryodan é unida e trabalha em relativa “harmonia”. Conta com 13 membros, e seu símbolo é uma Aranha de 12 patas, que representam seus membros e o líder (a cabeça da Aranha). O líder é Kuroro, e ele tem, na minha opinião, o poder de Nem mais legal de Hunter x Hunter – trata-se de um livro onde ele guarda poderes que rouba de pessoas seguindo determinadas regras (isso é uma coisa sobre Togashi: ele AMA regras, e não se satisfaz se não as colocar em praticamente todos os poderes que cria), e que pode usar seguindo outras tantas regras. No tocante a criatividade de Togashi, preciso saudá-lo: com aparecimento de personagens mais poderosos e experientes na manipulação de Nem, ele mostra uma sorte impressionante de poderes muito criativos! Há quem manipule pessoa, emita balas de Nem através dos dedos, faça cópias perfeitas de coisas, materialize um aspirador de pó (?), além de Neon que prevê o futuro das pessoas por meio de poesia.


  O que difere esta história de vingança das outras por aí é que no final a vingança simplesmente não acontece. Kurapika, como poderia se imaginar, não é capaz de dar conta de todos os membros da Genei Ryodan e então parte para um plano mais modesto: tirar-lhes o líder.  Bom, isso ele consegue, mas os demais membros do Genei Ryodan têm planos para mudar isso...

   Se Hunter x Hunter fosse um mangá qualquer, certamente Kurapika conseguiria cumprir sua vingança com muita determinação e o poder da amizade, mesmo contra inimigos muito mais poderosos; mas o caso é que Hunter x Hunter não é assim, e com um pingo de realismo que falta aos outros mangás, consegue surpreender o leitor que esperava uma coisa já bem batida.

   Do outro lado desta mesma história, Gon e Killua se desdobram para adquirir o jogo no leilão. Este é o leilão de uma casa famosa de York Shin, e não como o Leilão do submundo mantido pela máfia que a Genei Ryodan saqueou. Diga-se de passagem, pode-se dizer mais umas palavrinhas a favor da tese de que o mundo de Hunter x Hunter é mesmo muito violento: o leilão do submundo que põe a venda produtos escusos e proibidos é mantido e protegido tanto pela máfia mundial como pela polícia, revelando a corrupção do poder público no universo que Togashi criou... bom, talvez isso não seja assim tão diferente do mundo que conhecemos...

   Em York Shin, Gon e Killua encontram Leorio e junto deste procuram maneiras de ganhar a soma necessária para arrematar o Greed Island – lançam mão de meios como queda-de-braço e venda de produtos adquiridos em feiras, mas a quantia necessária é demasiadamente alta e então eles pensam em algo diferente. Há uma recompensa oferecida pela máfia àqueles que capturarem os membros da Genei Ryodan, e desta forma os garotos se envolvem com a Aranha e acabam sendo capturados. Depois de muita negociação envolvendo Kurapika e a Genei Ryodan, uma troca de reféns (nada justa para o lado dos vilões) a dupla de garotos é resgatada e pode participar do leilão. No entanto, eles não têm dinheiro e precisam de um plano para conseguir o jogo. E aí Gon mostra um que também sabe pensar e que não é tão bobo quanto parece, um avanço muito bem-vindo das nuances do personagem que até então parecia um tanto raso.
   De posse deste plano, a dupla, Gon e Killua se separa mais uma vez de Leorio e Kurapika e parte para a tentativa de cumprir seu plano e entrar no Greed Island.



Greed Island




   Este é um arco bem interessante de Hunter x Hunter – diferente ao estilo de Togashi, que não se satisfaz fazendo apenas o básico de “lutinhas” entre personagens. Greed Island é um jogo de vídeo game no qual o jogador pode literalmente entrar caso saiba manipular o Nem e que pode morrer de verdade!
   O plano de Gon para entrar no jogo é o seguinte: Eles não precisavam comprar o jogo, bastava fazer com que o senhor que os adquiriu deixasse que eles jogassem. Contudo, há restrições (mais?!) para que um jogador possa ser admitido pelo senhor Batera (proprietário dos jogos), e então Gon e Killua precisam passar por um teste. Depois de algum treinamento a barreira do teste é vencida e os dois partem para dentro do jogo.

  Lá eles descobrem que a ilha onde o jogo se passa é muito parecida com o mundo real, e que os perigos também são bastante reais.
   De qualquer forma, partem para coletar s cards do jogo – basicamente, o jogo consiste em coletar todos os 100 tipos de cards diferentes; o primeiro a fazer isso vence. No entanto, os garotos t:em dificuldades a príncípio, pois ainda não dominam o Nem suficientemente bem para progredir dentro do Greed Island. Vendo esta dificuldade, Biske, uma mulher velha, mas com aparência de garotinha, resolve ensiná-los a desenvolver seus poderes de Nem.

  Este é, portanto, e até aí, uma arco de treinamento, onde o autor visa mostrar aos leitores como os personagens conseguiram ficar mais fortes, e isso difere da maioria dos mangás comuns onde os personagens de uma hora para outra ganham poderes sensacionais sem passar por nenhuma dificuldade (ou mesmo mostrar as dificuldades que tiveram). Gon e Killua aproveitam os ensinamentos de Biske para desenvolverem seus Hatsus (poderes) de acordo com seus tipos de Nem: Gon, por ser Intensificador escolhe um poder que consiste em um soco reforçado com Nem, além de poderes menores de Transformação (cortar) e Emissão (disparar uma bola de energia) e se baseia no princípio de Janken (Jokenpô). Do seu lado, Killua, um Transformador, resolve transformar sua aura em eletricidade para disparar correntes elétricas contra seus adversários.

  Mas fortes, eles conseguem avançar no jogo e despertam o interesse de um grupo de vilões (Bomber) que avança assassinando ou explorando outros jogares e roubando seus cards. Fica, portanto, iminente uma batalha entre os mocinhos e os vilões deste arco.

  Isso se intesifica quando Gon e seus amigos conseguem um card muito raro em uma disputa de Queimada. Isso mesmo, Queimada! Este é outra argumento a favor da opinião de que Togashi gosta de inovar em suas disputas. Usa não somente lutas e violência, mas esporte (embora bem violento). Esta é uma boa chance de ver Hisoka e os mocinhos lutando do mesmo lado. Hisoka está no jogo para buscar ajuda para Kuroro que perdeu seus poderes, além de estarem ali também os membros da Genei Ryodan.

  Para vencer o Bomber, Gon, Killua e Biske traçam um plano, mas é claro que mesmo Hunter x Hunter não consegue deixar de lado todos os clichês do gênero shonen e Gon, como protagonista acaba meio que abandonando o plano inicial em favor de uma iniciativa heroica e um arrombo de compaixão por todos aqueles que foram mortos pelo Bomber. Muito machucado, Gon sai vitorioso da disputa, valendo de sua força de vontade e uma boa dose de preparação, uma vez que o adversário era imensamente superior.



  Bom, acho que nem precisa dizer que os mocinhos vencem e conseguem todas as cartas para completar o jogo. Mas para que tudo isso?

  A recompensa por vencer completar os jogo é poder levar para fora da ilha três cards e usá-los no mundo real. Com certeza é uma boa recompensa, uma vez que os card do jogo são utilíssimos para diversos fins. Diga-se de passagem, Togashi soltou a imaginação para criar os cards, mas fica a impressão de que certos cards eram desnecessários, por motivos inconfessáveis...
   A conquista destes três cards pode levar Gon ao seu pai, que ele descobre durante a sua jornada que não está dentro do jogo. Gon e Killua voltam para o mundo real (há uma ressalva quanto ao “mundo real” e o “jogo”, mas isso é algo que eu vou deixar que o leitor descubra com a leitura do mangá) e ativam o card para encontrar Ging. O que acontece então os leva para sua nova aventura.



  Nestes dois arcos, Togashi começa de fato a explorar o universo que criou e suas particularidades. Vemos personagens mais bem desenvolvidos, poderes criativos e enredo mais coeso. Os dois arcos, mas sobretudo o de York Shin, mostram que um shonen pode sim ser muito bom, com história interessante, sem ter que apelar para pancadaria desmedida.
O caso é que a pancadaria volta no próximo arco, como veremos na Parte III da análise de Hunter x Hunter.

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